Nesse post, você vai conhecer os fundamentos de banco de dados – SQL e os principais conceitos que todo iniciante deve aprender.
Eu vou te explicar o que é um banco de dados, como ele surgiu e por que ele é necessário.
Além disso, vou te mostrar os conceitos sobre os modelos relacional e não relacional e pontos importantes, como chave primária, chave composta e chave estrangeira.
Tem dúvida em algum desses assuntos? Então é só acompanhar o post.
Banco de dados – SQL: o que é?
Um banco de dados – SQL é um conjunto de informações relacionadas. Pense, por exemplo, naquela lista telefônica amarela que folheávamos quando éramos pequenos.
Esta lista era como um grande banco de dados com os nomes, telefones e endereços de pessoas e empresas da nossa cidade.
Contudo, esta lista possuía os seguintes problemas:
- Você despendia muito tempo à procura de um telefone ou endereço, pois precisava folhear muitas páginas até encontrar o que queria
- Embora você conseguisse encontrar o endereço de uma pessoa em especial, você não conseguia encontrar todas as pessoas que morassem nesse endereço
- E o mais importante, assim que a lista fosse impressa, suas informações se tornavam imprecisas, pois uma pessoa ou empresa poderia mudar de telefone ou de endereço
Esse exemplo da lista telefônica mostra muito bem o que acontece com quem ainda usa um sistema manual de armazenamento de dados.
Tal como um consultório que ainda guarda os dados dos pacientes preenchidos à caneta em papéis ou a escola que armazena todo o histórico escolar em caixas de papelão.
Para tentar melhorar esse modo de armazenar os dados, surgiram os sistemas de banco de dados.
Esses sistemas nada mais são do que mecanismos de armazenamento e recuperação de dados computadorizados.
E quais são os benefícios?
Como os dados são armazenados no computador, eles podem ser acessados e recuperados mais rápido do que no papel. Além, é claro, de apresentar as informações atualizadas, enquanto por exemplo, a lista telefônica impressa não tem como.
No início, os primeiros sistemas de banco de dados armazenavam os dados em fitas magnéticas.
Naquela época, os computadores não tinham muito poder de processamento e memória como hoje, então, fazer múltiplas requisições dos mesmos dados exigia que a fita fosse lida várias e várias vezes.
Porém, graças ao avanço da tecnologia, os sistemas que existem hoje são muito superiores aos do passado.
Antes de tudo, banco de dados não-relacional
No decorrer das primeiras décadas dos sistemas de banco de dados, os dados foram armazenados e representados de diversas maneiras.
Sistema de banco de dados hierárquico
Nesse modelo, os dados são representados como uma ou mais estrutura em árvore.
Dessa forma, o modelo hierárquico fornece ferramentas para localizar a árvore de uma entidade e assim percorrê-la para encontrar os dados necessários.
Sistema de banco de dados em rede
Já nesse modelo, o foco está nos relacionamentos que são definidos pelos conjuntos de registros e os conjuntos de ligações entre diferentes registros.
De certa forma, tanto o sistema hierárquico quanto o sistema em rede de banco de dados ainda estão ativos e funcionando, apesar de seu uso ser muito específico.
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Banco de dados Relacional
Sabe-se que o modelo relacional passou a se tornar popular no início da década de 1970. Portanto, sua proposta era ser mais rigorosa no trato com os dados e ao mesmo tempo, fácil de entender e implementar.
Em 1970, o Dr. Codd, que trabalhava no laboratório de pesquisas da IBM, publicou o artigo “A Relational Model of Data for Large Shared Data Banks”, que propôs a representação dos dados como conjuntos de tabelas.
Assim, em vez de usar ponteiros para navegar entre as entidades, usariam dados redundantes.
Sobre Tabelas
O número de colunas que uma tabela pode conter varia de servidor para servidor. Porém, ele é tão suficiente que não se torna uma preocupação.
Já o número de linhas que uma tabela pode conter depende mais do poder de armazenamento da máquina e do fator de manutenibilidade.
Chave primária
Cada tabela em um banco de dados relacional possui informações específicas que identificam de forma única uma determinada linha.
Portanto, a chave primária é a identidade de uma tabela. Não deve haver nenhuma outra linha com a mesma identificação, por isso ela deve ser única.
Cada sistema de banco de dados tem seus próprios mecanismos para gerar conjuntos únicos de dados. Assim, utiliza-se como valores de chave primária, esses conjuntos.
Um exemplo de chave primária é o ID de cada livro cadastrado em uma biblioteca. Cada livro é único, mesmo que tenham mais do mesmo. Contudo, como cada um é único, eles possuem ID diferentes a fim de identificá-los.
Chave Composta
Antes de mais nada, uma chave composta é uma chave primária que consiste em duas ou mais colunas.
Dessa forma, uma chave composta pode ser uma junção entre o nome e o sobrenome do autor do livro, por exemplo. Em vez do ID, juntam-se dois ou mais campos, como o nome e o sobrenome.
Porém, um grande problema nesse caso é o fato de o autor mudar de sobrenome.
Então, é claro, você deve planejar bem antes de criar uma chave composta, pois ela pode te causar muita dor de cabeça no futuro.
Chave Estrangeira
Seu propósito é fazer a conexão entre linhas e tabelas. E nada mais é do que a chave primária de uma tabela inserida em outra tabela, a fim de fazer uma conexão entre elas.
Em resumo, a chave estrangeira pode ser uma ou mais colunas que são usadas em conjunto para identificar uma única linha em outra tabela.
Concluindo
Nesse post eu te mostrei os conceitos básicos de banco de dados – SQL, como e por que ele surgiu. Também te mostrei sobre o modelo relacional e não relacional, chave primária, chave composta e chave estrangeira.
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Ah, e ele foi usado como referência para esse artigo. Ele vai te ajudar muito, eu tenho certeza.
Até o próximo post.
